sexta-feira, 7 de outubro de 2011

RAFINHA DO CQC versus AMÉRICO BUAIZ (Quem come mais?)

Qualquer ser humano que tenha um mínimo de dignidade não pode, nem por um segundo, ser conivente com a declaração ofensiva do Rafinha do CQC ao falar sobre Wanessa Camargo. E se esse ser humano for uma mulher, que também é mãe, então vai sentir repúdio por esse rapaz de aparência jovem, gozador (que faz a gente rir), que por um breve descuido falou o que não devia.
Essa história de ele dizer: “Comeria ela e o bebê” é algo (me perdoem a sinceridade) nojento!
O desrespeito a uma mulher grávida, seja ela quem for, é quase imperdoável.
Em minha opinião, o que falta nesse país é educação!
E quando eu digo educação, quero me referir às aulas de Educação Moral e Cívica, que até os anos 70, início de 80, era matéria obrigatória nas escolas. Ali se aprendia que: “o direito de um termina quando começa o direito do outro”. Aprendia-se a respeitar a pátria, os pais, os professores, as autoridades...
O País está feito barco a deriva. Ninguém respeita ninguém. Temos alunos abusados, filhos abusados, jovens abusados... e ninguém que os possa frear, principalmente tendo o Estado e suas leis que tiram dos pais, dos professores e das autoridades o direito de educar.
Esse protecionismo, essa intromissão do Estado nas famílias parece ter por finalidade apenas “fabricar” crianças e adolescentes sem noção do que é RESPEITO. E daí se transformarão em “Rafinhas” muito piores do que o Rafinha do CQC que, na verdade, pecou por extravasar uma “piada” sem graça e totalmente desrespeitosa. Programa ao vivo é uma armadilha, como já aconteceu algumas vezes na época de ouro do rádio. Cada gafe que entrou para a história.
Quanto ao senhor Américo Buaiz, sogro da Wanessa, que publicou no jornal “Folha de Vitória”, do qual é dono, uma carta aberta sobre o caso Rafinha Bastos, não podemos tirar sua razão, porém a própria carta nos dá um exemplo de como a nossa linguagem pode se tornar uma armadilha contra nós mesmos. 
O Rafinha teve a infelicidade de não pensar para falar... é como se ele não tivesse um “filtro” entre o cérebro e a boca. Mas um jornal, antes de ser editado, passa, no mínimo, por um redator e um revisor.
A impressão que se tem, pelo texto malcomposto, é que o Rafinha e o senhor Américo entraram numa disputa para saber quem “come mais”.
O Rafinha, na infelicidade do improviso, disse que “comeria ela e o bebê”... O senhor Buaiz foi mais além. No uso “indiscriminado” da palavra “como”, que deveria – até para não dar essa conotação catastrófica – ser substituída por “na condição de” ou “na qualidade de”, principalmente por ser um empresário de comunicação, parecia “comer” desvairadamente tudo (ou melhor, todos) que via pela frente.
Transcrevo, abaixo, uma parte da carta do senhor Américo Buaiz, publicada na Home Page do Yahoo. Os grifos são meus.

Como sogro, como pai, como avô, como empresário de comunicação e, principalmente, como cidadão, tenho crença de que a punição 'temporária' de não mais co-apresentar o CQC se torne permanente porque como telespectador foi um prazer não ver um cretino continuar se utilizando de um veículo de massa para satisfazer seu próprio ego.

É... Américo Buaiz 6 x 2 Rafinha (placar final).    

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